Gravou apenas três álbuns – “Brown Sugar” (1995), “Voodoo” (2000) e “Black Messiah” (2014) – e desapareceu prematuramente aos 51 anos, mas deixou uma obra de inabalável perfeição que reconfigurou o presente da música negra norte-americana. D’Angelo ocupou o patamar criativo de Prince e Marvin Gaye: como Gaye, afirmou-se pensador moral e político com ferramentas sensuais; como Prince, revelou-se autor total que usava o estúdio como extensão do corpo