Ou se travava a sangria popular, ou a esquerda arriscar-se-ia a nunca mais vencer a capital. Mas, ao contrário de 1989, a recusa de alianças foi nacional, como lição da geringonça. O PCP não é o mesmo. Apesar da perda brutal de votos para o Chega nos subúrbios de Lisboa, Ferreira diz que o PCP é quem melhor resiste à direita. Como se a resistência fosse uma prova de esforço, ausente de objetivos políticos. A inconsequência disfarçada de firmeza tem uma definição leninista: “doença infantil do comunismo”