Para quem cresceu a ouvi-lo nos anos 70, 80 e 90, Marco Paulo era muitas vezes um refúgio cómico. Porém, politicamente neutro, artisticamente bem resolvido e definido, tinha uma voz poderosíssima que sabia usar como poucos, ao serviço daquilo que os seus produtores lhe punham à frente. Foi um dos grandes cantores que tivemos, escreve Pedro Boucherie Mendes num texto exclusivo para a BLITZ