A Revolução de Jasmim, que levou à deposição do ditador Ben Ali em 2011 e serviu de rastilho à Primavera Árabe, continua na memória coletiva, garante Nadia Marzouki. A politóloga franco-tunisina confessa ao Expresso que teme “surtos de violência”. “Há muito ódio, ressentimento, agressividade” e “a situação está explosiva”, diz. E distingue: com Ben Ali, havia “algumas regras tácitas” conhecidas por todos; agora, com Kaïs Saïed, recentemente reeleito, há “um reino da arbitrariedade pura e simples”