Segundo um estudo da Universidade Católica, uma redução de 10% na taxa de pirataria informática em Portugal até 2016 deveria permitir criar, mais ou menis, 4.000 postos de trabalho e um aumento da receita fiscal de 320 milhões de euros.
Segundo o estudo citado acima, a taxa de pirataria em Portugal anda na ordem dos 40 por cento, isto é, em média, 40% do que temos nos nossos computadores é pirateado.
Estes fatos prejudicam de forma muito significativa as empresas que operam nesta área, levando muitas delas a equacionar novos investimentos.
O perfil socioeconómico do fenómeno mostra que as taxas de pirataria são mais baixas nos países com mais rendimentos e maior desenvolvimento humano.
Apesar da taxa de pirataria em Portugal não ter aumentado ultimamente, é de considerar que a continuação da crise financeira e económica que assola o País possa representar um risco acrescido.
Portugal, no contexto da pirataria informática, está numa posição média a nível mundial, mas ainda tem "um longo caminho a percorrer para se aproximar do grupo de países com menores taxas na Europa".
Fonte: Lusa