O FEEF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira) nasceu no seio dos países da zona euro em meados de 2010, provocado pela crise económica e financeira mundial, constituindo um mecanismo de ajuda a economias mais fragilizadas.
O Fundo tem sede no Luxemburgo e é dirigido pelo antigo ministro das finanças alemão e responsável pelos assuntos fiscais e financeiros da União Europeia (Klaus Regling).
O fundo, como o nome indica, foi constituído para por a salvo, financeiramente, os países da zona euro. O valor de constituição foi de 750 mil milhões de euros com o final da sua maturidade em Junho de 2013. O objectivo principal foi permitir a revitalização do sistema financeiro a nível da banca europeia. No sentido de dar a máxima credibilidade a este fundo as agências de rating (Standard & Poor's e Fitch Ratings, Moody's) avaliaram-no, tendo recebido a notação máxima (risco mínimo) AAA.
Os primeiros países a recorrer a este fundo foram a Irlanda e a Grécia no valor 440 mil milhões de euros.
Como qualquer medida, por mais adequada que seja, tem também aspectos negativos, tendo sido alvo de muitas e duras criticas. A maior critica dos analistas, está no valor cobrado pelos empréstimos aos países em crise orçamental
Em Maio de 2011, Portugal recorreu também a este fundo no valor de 26 mil milhões de euros. O valor total da ajuda a Portugal é de 78 mil milhões de euros repartida em partes iguais pelo FEEF, MEEF (Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira) e o FMI (fundo monetário internacional)